quinta-feira, 12 de abril de 2018


Proncovô?

Hoje bateu uma tristeza. De não saber pra onde ir, que rumo tomar, se fico no meu lugar ou interrompo tudo de novo e começo do zero. Outra vez.
Tá aí algo que eu gosto de fazer. Começar de novo. Em outros lugares, ou outros relacionamentos...
O importante é mudar constantemente. Não sou aquela pessoa que se contenta em morar na mesma casa, no mesmo bairro, e continuar nesse caminho a vida inteira. Eu quero mais. Respeito quem fica feliz em viver assim, mas se quer me matar em vida é pedir pra eu ficar na "mesmisse".

E eu teimo em achar que sou igual a maioria das pessoas. Eu não sou, cara. Anseio novos ares, novas oportunidades, anseio novos relacionamentos interpessoais. No fim, eu só sei que, pra mim, não dá pra passar a vida achando que a rotina me basta. Errei muito na vida pra entender isso, e no dado momento não sei que rumo tomar pra resolver esse empasse.

Quero ir embora.

De casa,
De cidade,
De País.
De galáxia.
E nesse ida, eu só queria levar uma pessoa comigo. Que pra variar a nossa novela mexicana, é alguém que eu não pode ir comigo.

Sabe quando você se sente em um labirinto? Não sei se fico, me sentindo uma pessoa apenas "passando" pela vida, ou se dou a louca e pela terceira vez troco de ares.

Acabei de ver um vídeo dizendo que precisamos andar com pessoas mais inteligentes e evoluídas que nós e me peguei avaliando o quanto eu tenho andando com pessoas ao contrário.
Que me colocam pra baixo.
Só reclamação, vitmismo, falta de noção, pessoas que estão tão grudadas na zona de conforto que eu realmente não sei como tirá-las de lá. E é desesperador de ver, afinal não desejo a mediocridade pra ninguém.

Mas e aí, mon amour?
Afinal o que você vai decidir?


Mon amour Articulista


quarta-feira, 11 de abril de 2018

Miss You

Sim, eu sinto. Não queria sentir, mas eu sinto.
Sinto falta do seu olhar em mim, tentando me entender em toda a minha esquisitice.
Sinto falta das suas palavras de consolo quando não estou bem.
E até das suas reclamações da vida, afinal eu amo te ouvir.

Sinto falta do seu cheiro, do seu beijo, do seu corpo.
Das suas mãos atrevidas à me acariciar. E seu jeito inebriante de me possuir.
Como uma presa indefesa prestes a ser devorada pelo seu predador.
Sinto falta do seu pênis dentro de mim, entrando e saindo numa velocidade que me enlouquece.
E essa loucura me faz pensar em você nas horas mais inesperadas possíveis.

Não tem mais aquela ilusão de que "talvez não seja nessa vida ainda, mas você ainda vai ser a minha vida". Eu tenho consciência que você não é e nem nunca será meu. Isso já não é mais problema. Aprendi com você mesmo que o sucesso e a tão esperada "alegria", vem dos momentos em que estamos em equilíbrio, e aprendi isso (pelo menos nesse quesito).

Sonho com você quase todas as noites. Seus olhos me fixando e tirando meu ar, suas surpresas me espantando pra caramba, pesadelos e principalmente sonhos eróticos. Você já tem lugar cativo no meu subconsciente e é até triste dizer isso porque eu me pego acordada, desejando profundamente um homem que não pode ser meu.
Mas aí eu lembro do sonho, do beijo, do empurrão contra a parede, da sua vontade incontrolável de transar comigo e me perco nos pensamentos, lembranças e desejos. É até difícil voltar pra realidade, de tanto que me perco nas minhas elucubrações.

Eu sei que te quero. De quatro, de lado, de frente, em pé, sentada na mesa, na banheira ou te torturando sexualmente numa cadeira. Mas eu quero. Te fazer gozar com a minha boca, com meu rebolado e outras técnicas, pra te deixar com boas lembranças de mim.
Queria que fosse possível.
Hoje.
Agora.



Miss you, baby.
So much.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Capítulo I 
Sem Rumo

Com 32 anos, ela nunca imaginaria que estaria nessa situação. Acorda com sede e ao levantar, sente as dores no corpo. Era um adorável noite de outono, que começava a refrescar as montanhas de Minas. A lua cheia refletia no vidro da janela da sacada e ela levantou sem sequer acender a luz. Era até melhor mesmo, afinal, o foco era permanecer escondida e no lugar que ela estava poderia ser reconhecida. Tomou outro comprimido para dor e deitou novamente, dessa vez, sem sono. Já se faziam três semanas desde o seu sumiço. Foi até fácil planejar tudo, ela é viciada em livros e filmes, além de seriados americanos e, por isso, se escondeu com facilidade. O que Luana não esperava, era de sentir tanta falta daqueles que ela amava.

Mas era preciso tomar essa decisão. Ela estava cansada de fingir estar bem pra que todos ao seu redor não ficassem com pena. E como foi difícil. Ter um câncer no cérebro ao 32 anos não é bem o que uma mulher em plena forma física, espiritual e intelectual espera. Seu emprego fixo como enfermeira chefe estava no seu auge, mesmo que Gustavo não gostasse muito de perdê-la tanto tempo para o emprego.
De repente alguém bate na porta. Seu coração salta acelerado e ela para por instante.
- Quem será uma hora dessas, gente? -Sussurra baixinho.
E novamente outra batida na porta acontece.
- Como será que alguém me achou nessa espelunca?
Realmente era uma espelunca, pois nem no google  era possível achar aquele lugar. Um hotelzinho barato em uma comunidade distante de Ouro Preto não iria chamar atenção - ela pensou.
- Quem é? - Luana pergunta fazendo outra voz mais fina.
- Oi Luana, tenho um recado para você, por favor, abra à porta.
Ela congelou. Alguém batendo na sua porta sabia seu nome verdadeiro e ainda tinha um recado. E aí, será que eu abro ou não?
Mas como o espírito curioso de Luana a dominou, ela abriu a porta impulsivamente. Se deparou com um homem magro, com blusa esfarrapada e ofegante na porta. Ela não o conhecia, mas porque diabos ele estava ali, parado à sua frente?
- Bom, desculpe a hora, mas você não pode fazer isso.
- Quem disse? Pode ir embora, Lucas! Como você me encontrou, caralho?
- Luana, tenho meus recursos, agora deixa eu entrar e conversar com você.

E depois de ter trocado o número de telefone, e-mail e cancelado todas as suas redes sociais, Luana resolveu deixou Lucas entrar. Ele era seu amigo há mais de 10 anos, seu melhor amigo e ela não contou o do câncer, nem da sua fuga para ele. A história dos dois era cheia de altos de baixos, devido à grande intimidade que tinham com o passar dos anos, e por isso, a liberdade também era bem maior.
- Por que você não me contou, Luana? Tá louca?
- Não, não estou louca, tenho um tumor no cérebro, que sonhei que teria quando tinha 28 anos e agora ele resolveu chegar. Não tem tratamento e eu não quero ver ninguém sofrer por minha causa!

Ela tinha descoberto o tumor há 4 semanas e resolveu omitir de todos o seu diagnóstico, inclusive de Lucas. Luana era teimosa. Há quatro anos atrás acordou apavorada de um sonho que estava com câncer em estágio terminal. De lenço, no sonho ela sofria muito por saber da sua morte e ver todos ao seu redor sofrendo. Fizera então uma carta, com todos os detalhes e estava planejando viver seus últimos dias de vida, sem preocupar ninguém. Mas, com seu desaparecimento, Lucas não sabia o que tinha acontecido e começou uma busca particular para encontrar Luana.

A história de Lucas e Luana ia além de só uma bela amizade. Eles se amavam em segredo, mas ambos eram casados com outras pessoas e decidiram não abrir mão de seus compromissos maritais por esse amor, afinal, deveria ser algo de quem não tinha equilíbrio emocional suficiente, ela pensava.

- Entra logo e não diga meu nome! O que está fazendo aqui?
- Luana, eu sei a verdade, nem precisa mentir pra mim.
- E como descobriu? Ela sentou desanimada na cama, tentando arrumar o pijama que tinha vestido as pressas.
- Sua médica me contou. Depois que Gustavo me ligou desesperado, eu fiquei muito apavorado, Luana! Você definitivamente não pode fazer isso!
- Claro que posso! Não quero ver minha família sofrer por minha causa, Lucas, não quero ver você ficar triste porque eu vou morrer, essa é uma escolha minha que deve ser respeitada. Ponto final.
- Querida - ele disse, sentando na cama- você ainda tem tratamento. Pesquisei a respeito a tem boas chances. Porque desistir? Tem tanta gente lutando pela vida e você aí, desistindo. Não faça isso, Luana, volte pra casa.
- Quem veio com você?
- Vim sozinho, eu te conheço, não se preocupe.
- Então vou te explicar, mas gostaria que você me ouvisse, de fato. Pode ser?
- Claro. Tenho todo o tempo do mundo. Comece.



quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Isso é o que digo quando bate a Bad


Sempre gostei de escrever. É minha forma de expressão mais genuína. Me pede pra falar sobre o que eu sinto o que eu penso, que por mais que eu consiga explicar, no âmago do meu ser ainda terão inúmeras coisas que você nem imagina e eu não consigo expressar tão bem quanto consigo escrever. É, eu sei que isso é ruim, mas por esses anos tenho aprendido a me calar mais com o que sinto, porque o que mais aprendi na Faculdade é que, nem sempre o que eu falo é o que você realmente escuta. A interpretação tem vários caminhos e por medo, preguiça e dificuldade em me expressar, prefiro o silêncio.

O silêncio inclusive, pode ser restaurador. Ainda mais depois de um momento de síndrome do pânico, onde o gatilho era o excesso de barulho. O silêncio é maravilhoso. Fortalecedor, reconfortante. Aquela mulher que amava muita gente, conversar no telefone por horas e com uma carência descomunal aprendeu a se bastar sozinha na maioria do tempo. É claro que ainda não cheguei nos 100%, mas estou a caminho. E isso também não quer dizer que odeio as pessoas, mas que não fico mendigando atenção e isso não me prejudica, ou me faz sentir melhor/pior que ninguém. Só me sinto bem.

Mas não completa. Será que isso é um dilema da vida? Nunca estar completamente satisfeito é bom para o crescimento ou ruim com o que já se conquistou? Ás vezes acho que me cobro muito, você tem essa sensação também? Mas tudo na vida tem um determinado tempo e cada pessoa tem um progresso diferente. E isso não te faz inferior à ninguém! (Isso é o que digo pra mim mesma quando bate a bad - e ela bate forte, viu)

Então, como parte da dinâmica de me sentir mais próxima do caminho onde quero chegar, estou voltando a escrever. Escrever o que der na cabeça, escrever com propósito, seja lá o que for. Mas não parar. Vejo meus textos antigos, ricos em uma maneira gostosa de entender e ler e fico pensando: quero fazer isso todo dia... E porque não?

domingo, 21 de setembro de 2014

Não sei o que você fez comigo





Você me interessa tanto que às vezes acho não ser possível se apaixonar por tanto tempo. Acredito que a paixão dura no máximo um ano, para que nesse tempo se encontre o equilíbrio e geralmente, ver os defeitos um do outro, racionalmente, decidindo amar a pessoa exatamente pelo que ela é, não somente por uma paixão momentânea. Para mim, amor não é um sentimento e sim uma decisão. E se eu decido te amar, parte do pressuposto que aquela paixão avassaladora já passou. 


Mas não sei o que você fez comigo. Amo sua companhia, seu senso de humor, suas brincadeiras, entretanto sei dos seus defeitos. Do seu gênio forte e o seu temperamento estranho às vezes... Para mim, beirando os "Trinta" e já com uma certa experiência amorosa, me sentir assim é praticamente impossível. Praticamente.

No fundo acho que é seu jeito único. Você é estranho. Às vezes até demais. E penso eu, que é isso que me encanta ... Calado, racional, serio, misterioso e muito, mas muito interessante. Você me deixa curiosa, Homem! E essa curiosidade mantém minha vontade viva e intacta. Nunca conheci um homem assim e é maravilhoso aprender com o seu jeito, suas filosofias e seus pensamentos. 

Você me conhece. Eu enjoo de tudo muito fácil. Nada pra mim é constante. Pessoas, comidas, lugares, cheiros e ações me deixam extremamente entediada, mas você năo!
Eu acabei me entregando. Mesmo receosa e extremamente insegura, acabei me entregando. Te escolhendo. E fazendo o possível para que você goste de mim na mesma proporção. Cara, eu preciso interessante demais, sabia?


Decidi amar você. E parece ter sido minha melhor decisão. Você me provou nos mínimos detalhes que quando se quer, é possível fazer dar certo. Mesmo com dificuldades, diferença de pensamentos, a dificuldade no entendimento... Mas você consegue estabilizar nossas diferenças e me fazer te amar cada dia mais. 

Falta pouco para um ano de namoro. E sinceramente espero que falte pouco pro nosso próximo passo, afinal, você é sempre uma linda página que o destino escreveu na minha vida. ;) 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Um conto que conto... #Parte3 (Desventuras e aventuras de uma Terça-Feira)



Numa terça-feira chuvosa, senhorita Pequena parece desiludida.
Cabisbaixa, sob a forte chuva caindo em sua pequena sombrinha, nossa linda e ruiva prenda caminhava até o ponto de ônibus para ir à faculdade. Era um dia importante, de apresentação de trabalho e ela precisava de boas notas para ajudar a amiga que é sua dupla. 

Pequena chega no ponto, com muito cuidado para não molhar sua bolsa, pois precisava levar seu notebook para apresentar o bendito trabalho que tinha tomado seu tempo nos dois últimos dias. Ao entrar no ônibus ela lembra do Sr. Alpha. Com uma tristeza no olhar, lembra-se da última noite que estiveram juntos. 

Sempre era uma festa os dois juntos, mas há uns quinze dias ela estava pensantiva em relação ao seu "lance" com o Sr. Alpha. Pequena queria mais. Ela é ambiciosa, sonhadora e possessiva. Quando percebeu que nosso querido Macho Alpha estava na sua, tratou logo de investir todo seu charme para ele. E até certo momento funcionou, mas as investidas do Sr. Alpha cessaram nos últimos dias. 

Ela queria namorar, explicitamente, e ele nem tanto. Dizia que o momento certo chegaria, mas nossa prenda ruiva não acreditou muito na promessa.
Pequena é uma mulher para namorar. E casar. Ela ama família e acredita que a felicidade de estar com alguém faz um bem enorme à alma. 
Ela deseja que Macho Alpha seja esse "alguém", mas teme que ele não aceite suas investidas e brincadeiras com um fundo de verdade, do tipo: "quer namorar comigo? kkkkkkkkkkkkkkkkkk".

E no trajeto para o Campus, Pequena percebe que está apaixonada demais pelo Sr. Alpha. Mas como ele não corresponde, ela até escuta as investidas de outros caras, prometendo mundos e fundos, e mesmo sem acreditar num futuro com nosso Macho Alpha ela prefere ele. Ainda bem.

No momento em que está perdida em seus pensamentos o ônibus bate em um carro e um grande impacto a assusta. Ela bate a perna e com muita dor desce do ônibus e sobe em outro, atônita, mas com pressa, pois seu professor não entenderia isso.

Em um onibus lotado, ela se perde novamente em seus pensamentos sobre Macho Alpha, e percebe que precisa se afastar dele um pouco se não quiser sofrer mais ainda. Cansada dos amores errados ela pensa que o nosso querido Alpha é mais um daqueles caras que poderiam magoar seus sentimentos... Mas na verdade, ele é bem diferente.

Ela recebe uma ligação de sua amiga, dizendo que não teria aula. Frustada, machucada e molhada ela desce no próximo ponto e liga para o Sr Alpha, a fim de resolver sua vida amorosa naquele dia, já que não teria aula e eles poderiam conversar mais à vontade. 

Sr. Alpha busca Pequena a alguns metros de sua casa e convida para irem à algum lugar. Pergunta: você quer ir à algum lugar específico?
Pequena responde: Tô a fim de comer pizza, mas se quiser outro lugar, pode escolher.

Depois de uma saborosa pizza, Pequena decide conversar com seu querido assim que chegarem na sua casa, mas é aí que a história muda completamente.

Em secreto, Sr Alpha já estava planejando pedir nossa linda ruiva em namoro há um tempão, só que ele queria pegá-la desprevenida. Percebendo que seu comportamento havia mudado, que ela tinha parado de brincar com a pergunta: "Quer namorar comigo?" ele resolveu levar à sério a brincadeira. Comprou chocolates, pelúcias e fez um cartão personalizado para Pequena que já estavam no carro só esperando chegarem na casa dela, tudo escondido na mochila.

Ao chegarem na casa de Pequena, Macho Alpha coloca tudo sobre a mesa enquanto Pequena se desvencilha das roupas molhadas. E de calcinha e blusa ela vai na cozinha para ver porque ele não a responde, quando leva um susto com os presentes em cima da mesa. 
Num misto de alegria e pasmo ela abre tudo e quando abre o cartão, seu lindo Alpha de quase dois metros de altura a vira, olhando dentro dos seus olhos e pergunta:
Você aceita namorar comigo?
...
Atônita, Pequena só consegue responder que "sim" com a cabeça e emocionada vê que as aparências enganam. 
A felicidade a invade e o que parecia ser uma terça desastrosa, termina com o início de um dos mais belos romances que já presenciei.

E como a vida é cheia de surpresas, a história desses dois ainda promete muita emoção pela frente. O destino apenas começou seu trabalho. 

Fez um ano


Parece ontem que a gente marcou de sair a primeira vez. Mas já faz mais de um ano que meu olhar cruzou o seu e eu senti um misto de alegria, euforia e emoção. Depois de tanto tempo cheia de dores resolvi mudar o rumo. Ainda bem que resolvi mudar, pois você foi meu presente de 2013. E o que eu achava não durar muito tempo, se tornou algo impressionante. Aquele cara atrevido, que já chega na minha casa abrindo a porta da minha geladeira, que senta no meu sofá e já me abraça, de mansinho vai conquistando meu coração. 

Seu jeito ácido e sincero me encantou, porque ele é tão forte que eu desejo ser assim. Ele faz da sua fraqueza sua fonte de força. Dos seus obstáculos, ponte. Ele é carinhoso, simpático e adorável. Mas não é um babaca. Nervoso pode fazer estragos, e até isso me encanta nele. Porque sei que estou protegida e convenhamos, tinha muito tempo que eu não me sentia assim.
Ele é trabalhador, e entre uma gravação e outra vai me buscar no trabalho, para que eu não vá embora sozinha, mesmo que seja a alguns quarteirões de casa.

Ele me leva pra almoçar na sua casa, mesmo sem nunca ter levado mulher para lá. Eu fui a primeira. E quero ser a única. 

Que homem é esse?

Que me faz sentir importante, amada e querida. Que abandona toda sua vida de farra porque eu cheguei e ele me preferiu. Sinceramente me pergunto se sou tão boa assim, mas no fundo eu tento honrar a escolha dele. Porque ele merece. Ele é aquele homem que meu pai olharia e diria: "é filha, esse eu gostaria que fosse meu genro."

Ele é assim.

Sem máscaras, disfarces e mentiras. Sincero e maravilhosamente verdadeiro.
E nesse um ano eu percebi que não se pode desistir de tudo, pois um dia Deus chega do nada e te mostra que a felicidade está à apenas um inbox de distância.